Há pouco mais de um ano, a maior parcela da classe política de Sergipe, presa aos velhos vícios, ecoava que a eleição para governador seria vencida pelo candidato apoiado por Belivaldo Chagas (PSD) ou o indicado do PT, que também era, até então, o principal aliado do atual Governo. A crença era que num estado pequeno, os poderes financeiro e político falariam mais alto. No entanto, o povo agarrou-se em seu direito de escolha e revolucionou esse cenário, escolhendo Valmir de Francisquinho (PL) num claro ato de coragem, força e honra. Hoje, há 26 dias para as eleições 2022, o candidato lidera as pesquisas, mostrando que nas urnas será o chefe do Executivo Estadual.
Desde a intensificação por todo o estado de que Valmir disputaria o Governo de Sergipe, em abril de 2021, e depois na primeira pesquisa para Governo do Estado em agosto, quando a Realce veiculou em parceria com a Band Nordeste, o ex-prefeito de Itabaiana fez um estado que estava adormecido se levantar contra o mesmo grupo que, diante de imensa vaidade, não acreditou que o povo não se venderia. Não dessa vez! Ao acordarem para esse fato, seus opositores foram em busca da única solução: retirar Valmir das eleições.
Dentre as situações que a Realce deverá tratar num outro momento, há a chocante contratação de um escritório de advocacia pelo PSD de Mitidieri para contribuir com a retirada de Valmir do processo eleitoral, evidenciado com as centenas de acessos ao julgamento de 23 de junho desse ano, no TSE, já abordado tantas vezes na revista.
Nesse texto opinativo, com extrema responsabilidade, este veículo reforça que o momento vivido por Sergipe deverá estar no livros de história como o momento em que um levante popular foi de encontro ao poder e decidiu eleger um governador do povo, que provou em suas gestões públicas que há plenas condições do estado investir no setor privado sem restringir direitos básicos da população, dar dignidade aos seus servidores e fortalecer o social.