Como uma das partes do processo eleitoral, os eleitores, em Sergipe, poderão acionar a justiça para anulação do pleito (1º turno) para governador do estado deste ano. A medida surge como opção no cenário local, após a reviravolta no processo judicial de Valmir de Francisquinho (PL), que o tirou da disputa e, posteriormente, o tornou elegível novamente, prejudicando a população que não viu seu desejo ser respeitado.
A nulidade a que se refere o Código Eleitoral decorre da constatação de fraude nas eleições, como, por exemplo, eventual cassação de candidato eleito. No caso de Valmir, há grande suspeita de que tenha acontecido o maior golpe da história política de Sergipe. Isso porque, o candidato que era o favorito da disputa, foi vítima de perseguição política até ser tirado do pleito na véspera da eleição.
Diante da reviravolta, o ex-prefeito de Itabaiana e seu partido irão ingressar com um pedido de liminar, solicitando a validação dos 457.922 votos obtidos no primeiro turno das eleições ou anulação da eleição.
Um advogado, que não quis ser identificado, afirmou que a decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que devolveu os direitos políticos de Valmir, o dá total liberdade de entrar com uma ação recisória na Corte, para validar seus votos e retirar, de vez, seu maior adversário, Fábio Mitidieri (PSD), do segundo turno. Caso o pedido seja acatado, o mais votado da disputa irá concorrer com Rogério Carvalho (PT), o qual declarou apoio na última segunda-feira, 10.