Vereadores da base do prefeito de Aracaju, Edvaldo Nogueira (PDT), decidiram a eleição da Câmara Municipal com um nome que representa a oposição ao gestor, que tinha como meta eleger um dos seus aliados de maior confiança, Professor Bittencourt (PCdoB) ou Vinicius Porto (PDT). No entanto, o desejo do pedetista foi barrado diante do conflito que se perdura a tempos com o vereador Nitinho Vitale (PSD), que foi o grande articulador da chapa do presidente da Casa no biênio 2023/2024, Ricardo Vasconcelos (Rede).
Nogueira, tentou, ontem, 8, de todas as maneiras, emplacar uma chapa para disputar as eleições para a mesa diretora da Câmara Municipal de Aracaju. Mas, depois de várias tentativas, chegou à triste conclusão de que só dispõe mesmo de quatro votos entre os 24 vereadores. São eles: Bittencourt, Vinicius Porto, Fabiano Oliveira (PP) e Paquito.
Assim, o prefeito foi obrigado a aceitar apenas a indicação de Fabiano na vice-presidência, para amenizar, de certa forma, a sua derrota fragorosa na eleição da mesa diretora. Logo, nesta quarta-feira, 9, os parlamentares que compõem a Câmara realizaram a eleição e, em chapa única, o presidente eleito foi Ricardo Vasconcelos, tendo como 1º secretário, Eduardo Lima (Republicanos); como 2º secretário Binho (PMN); e como a 3ª secretária, Sheyla Galba (Cidadania). A Mesa Diretora foi eleita com 23 votos favoráveis e uma abstenção.
Sendo assim, diante de mais uma vitória da oposição, além de acabar a eleição sem eleger seu nome a deputado federal, Luiz Roberto, Edvaldo finaliza o ano sem ao menos conseguir eleger um aliado real a Câmara da capital. O cenário negativo deverá influenciar na escolha de seu sucessor em 2024, que não terá uma tarefa fácil pela frente, já que nomes, como o da vereadora Emília Côrrea (Patriotas), miram a disputa com uma crescente força entre os sergipanos.