Em ato realizado na quarta-feira, 25, na área central de Aracaju, adquirentes dos empreendimentos Garden Park e Varandas J. Rodrigues, ambos da construtora Nassal, cobraram um posicionamento da Caixa Econômica Federal a respeito do atraso na conclusão das obras, paradas há mais de um ano.
À Realce, um dos adquirentes do Garden Park, identificado como Thalles Daniel Sá Costa, deu detalhes sobre as tratativas, que posteriormente ficaram sem respostas dos responsáveis pelas obras.
Segundo ele, em outubro de 2021 foi feita a promessa de entrega da obra. Pouco mais de um ano depois, em janeiro de 2022, foi notificada a saída da Nassal do canteiro, alegando recuperação judicial diante da crise econômica agravada pela pandemia da covid-19.
Na ocasião, a construtora emitiu uma nota, afirmando que, mesmo com as adversidades, tentou por diversos meios concluir o empreendimento, tentando fazer também com que a Caixa assumisse sua responsabilidade na relação contratual. No entanto, não obteve êxito.
Após isso, com a saída da Nassal, os adquirentes foram informados que várias construtoras se mostraram interessadas na obra. Porém, apesar disso, a Caixa não cumpriu o prazo de quatro meses para subsistir a nova empresa responsável pelas construções.
“Até quando teremos de aceitar respostas vagas, sem datas limite de retorno ou conclusão das obras e ainda arcar mensalmente com juros de uma obra sem nenhuma evolução? Exigimos respeito e respostas, Caixa”, diz o relato dos manifestantes.
Thales ainda informou que outros empreendimentos no estado entregues pela Nassal estão na mesma situação. São eles: Sementeira Clube Residencial (Lagarto), Zione Residencial (Jabotiana, Aracaju) e Arvoredo Residencial (Porto D’antas, Aracaju).
Procurada pela Realce, a Caixa informou que, até o momento, apenas recebeu proposta para a retomada de um empreendimento, o Residencial Zione, que está em análise pelo banco. Já sobre os demais, foi informado para a revista que as seguradoras Berkley e Potencial estão prospectando empresas interessadas.