O confronto entre o Sergipe e o Botafogo pela Copa do Brasil tinha tudo para ser tranquilo e sem qualquer tipo de polêmica. No entanto, logo foi motivo de protesto dos torcedores e da classe política em Sergipe, diante das circunstâncias que deram a classificação ao time carioca.
Nas redes sociais, o deputado estadual Pato Maravilha (PT), por exemplo, cobrou que a CBF tome as providências sobre a atuação do árbitro Braulio da Silva Machado. “É inadmissível a atuação vergonhosa do árbitro da partida entre Sergipe e Botafogo. Nosso Estado merece respeito e esperamos que a @CBF_Futebol tome as providências cabíveis para esse escândalo”, disse.
Já o senador Rogério Carvalho (PT) afirmou que o episódio foi um “desrespeito com o futebol sergipano, com os torcedores e com a dedicação e entrega dos jogadores que lutaram até o fim”. “Que o clube possa ao menos pedir uma reparação junto à CBF para amenizar essa grande injustiça”, frisou o primeiro-secretário.
O ex-deputado André Moura (UB) foi outra liderança que usou seu espaço para repudiar o ocorrido. “Todos que estiveram no estádio e acompanharam pela TV inclusive os torcedores do @botafogo reconhecem que o Gipão ganhou na bola e empatou no apito. O futebol brasileiro não merece isso”, ressaltou.
O sentimento de revolta não prevaleceu apenas aos torcedores do Sergipe, mas também para todos os sergipanos. Como foi o caso do deputado Luciano Bispo (PSD), torcedor do Itabaiana, que se indignou com a situação. “O Botafogo não precisa disso, e o nosso futebol sergipano merece respeito”, salientou.
O Alvinegro empatou a partida no último lance, aos 54 minutos do segundo tempo e se classificou em Aracaju, após o árbitro possivelmente ter favorecido o clube, com vários acréscimos injustificáveis. Braulio chegou a dar oito minutos de acréscimo, porém aumentou para nove e deu início a confusão, quando o Glorioso teve um escanteio para cobrar, e Adryelson marcou, com o placar final de 1 a 1.