Louca e mentirosa. Assim tentam tachar, a todo custo, a jornalista de forte e dura personalidade, Gleice Queiroz, que tem sido um alvo constante de ataques e perseguição política apenas por exercer livremente sua profissão.
É o que alega a jornalista, após ter sido processada criminalmente pelo vice-governador Zezinho Sobral (PDT) por motivos banais, quando a mesma usou suas redes sociais para questioná-lo, sem qualquer tipo de ofensa, sobre qual salário optaria, já que também é secretário da Educação, pasta que Gleice ocupou por seis anos e foi exonerada por ele após sua posse.
Segundo Queiroz, a tendência é que saia vitoriosa do embate, assim aconteceu nos demais 14 processos contra políticos, em que foram provados sua inocência. “O MP manda Zezinho dizer qual foi o crime que cometi. Estou esperando só o prazo ser concluído pra eu postar nas minhas redes sociais: Minha décima quinta vitória contra os políticos que tentam silenciar uma das poucas jornalistas política deste estado”, pontuou.
Além desse caso, Gleice também veio a público e trouxe à tona que foi intimada para prestar esclarecimento sobre um suposto roubo que aconteceu na Assessoria de Comunicação da Educação. “Após 3 meses da minha exoneração? Um suposto furto numa Secretaria com 86 departamentos, e só aconteceu na Ascom?”, questionou. Para ela, essa é mais uma tentativa do uso da máquina para amedrontar e calar a imprensa em Sergipe.
Os casos de Gleice são apenas alguns exemplos dos diversos outros em Sergipe, em que esses tipos de ações são instrumento de intimidação, principalmente, direcionadas a jornalistas independentes ou freelancers. No entanto, vale destacar que, assim como aconteceu com Queiroz, a justiça vem reconhecendo e combatendo com as bases legais contra as perseguições.