Com um mandato atuante em defesa dos direitos humanos e combate ao racismo, à LGBTfobia e ao machismo, a deputada estadual Linda Brasil (PSOL) tem provado com seus trabalhos no Legislativo o porquê de ser considerada como um dos principais nomes da esquerda em ascensão no estado.
Graduada em Letras Português-Francês e mestra em Educação pela Universidade Federal de Sergipe (UFS), Linda Brasil participa da Comissão de Administração e Serviço Público, Comissão de Educação, Cultura e Desporto, Comissão de Cidadania e Direitos Humanos e atua como Membra da Procuradoria da Mulher.
Ao total, em pouco mais de 100 dias como deputada, foram dez Projetos de Lei protocolados em defesa dos direitos das mulheres, negros e negras, empregabilidade para pessoas LGBTIAP+, povos de terreiro, pessoas com deficiência, funcionalismo público, direitos humanos e egressas do sistema prisional, dentre tantas outras coisas.
Porém, não é somente por isso que sua imagem como forte liderança de esquerda no estado tem ganhado destaque. Linda é um dos poucos nomes esquerdistas que mantém a coerência, com um mandato atuante em defesa das suas convicções políticas e contra o governo eleito com votos bolsonaristas.
Todos os fatores acima citados são alguns dos pontos que a fazem obter números expressivos de votos nas eleições que disputa. Ela foi eleita com 5.773 votos sendo a mais votada e primeira vereadora trans eleita em Aracaju, em 2020. Já em 2022, a parlamentar também obteve vitória, tornando-se a primeira mulher trans a ocupar uma das cadeiras da Assembleia Legislativa de Sergipe (Alese), com 28.704 votos nas urnas. Agora, novos horizontes já começam a ser desenhados para que ela entre, mais uma vez, na história, com a probabilidade de ser eleita prefeita no próximo ano na capital, no pleito em que surge como uma das mulheres favoritas.
Chegam informações na Realce que, após pressão de movimentos populares, Iran Barbosa (PSOL) vem mostrando grandeza nos bastidores e deverá abrir mão de sua candidatura a prefeito para apoiar Linda.