As prefeituras de Canhoba, Amparo do São Francisco e Itaporanga D’Ajuda decidiram entrar ontem, 11, em recesso de fim de ano para suas repartições públicas, gerando reações negativas da oposição e de internautas.
Após a revogação do decreto de recesso pela Prefeitura de Canindé do São Francisco, a gestão de Itaporanga optou por adotar a medida neste final de ano. Desde ontem, 11, as atividades nas repartições públicas do município foram encerradas, seguindo o decreto municipal que estabelece o recesso até 1º de janeiro de 2024. Apesar das críticas, a administração municipal assegura a manutenção dos serviços essenciais.
Algumas vozes críticas expressaram descontentamento, apontando a situação como lamentável e destacando a preocupação com a paralisação dos serviços públicos devido à “má gestão e falta de compromisso da administração municipal”.
“Nunca na história do nosso município vimos uma situação tão lamentável como essa, tirando da população o direito de acessar serviços públicos, pagos com recursos do próprio povo, através dos impostos. Uma crise gerada pela má gestão e falta de compromisso dessa administração municipal, que atolou as contas públicas em dívidas que serão deixadas para a próxima gestão. Esperamos que os órgãos de controle e fiscalização tomem as medidas cabíveis para evitar essa paralisia dos serviços públicos municipais em nossa Itaporanga”, disse um internauta.
A Prefeitura de Amparo do São Francisco também anunciou o fechamento ao público a partir de 11 de dezembro de 2023, retomando as atividades normais em 15 de janeiro de 2024. Durante esse período, os serviços internos serão mantidos para aprimorar os processos administrativos, segundo a gestão.
A Prefeitura de Canhoba informou que, a partir da mesma data, estará fechada para atendimento ao público, funcionando apenas em expediente interno para o fechamento de contas anuais. O retorno ao expediente normal, com atendimento ao público, está programado para o dia 15 de janeiro de 2024.
Alguns críticos destacaram a necessidade de a justiça analisar a capacidade administrativa desses gestores, ressaltando a importância de medidas que evitem a paralisação dos serviços públicos municipais. “Já passou da hora da justiça analisar a capacidade administrativa desses gestores”, ressaltou outro internauta.