A classe política tem atribuído ao ex-deputado federal André Moura (UB) a aprovação na Câmara Municipal de Aracaju da Emenda à Lei de Orçamento Anual (LOA) para 2024, que reduz o percentual de remanejamento do orçamento do prefeito Edvaldo Nogueira (PDT) de 40% para 5% na capital.
Nos bastidores, a decisão foi interpretada como um duro recado de AM ao prefeito, já que boa parte de sua base aliada votou a favor da emenda. O prefeito, com essa decisão da Casa Legislativa, vê-se agora diante de um sinal claro da rivalidade que antecipa o duelo em 2026, quando ambos planejam disputar uma vaga ao Senado.
A medida aprovada pelos vereadores limita significativamente a capacidade de remanejamento de Edvaldo, restringindo-o a apenas 5% do Orçamento municipal para 2024. Anteriormente, o gestor detinha a prerrogativa de efetuar o remanejamento de até 40% da receita. Com a nova deliberação, o Orçamento da Prefeitura para o próximo ano será de R$ 3,91 bilhões.
A votação pela Emenda contou com o apoio dos vereadores Anderson de Tuca (PDT), Binho (PMN), Breno Garibalde (UB), Camilo Daniel (PT), Cícero do Santa Maria (Podemos), Eduardo Lima (Republicanos), Elber Batalha (PSB), Emília Corrêa (PRD), Isac (PDT), Nitinho (PSD), Ricardo Vasconcelos (Rede), Professora Sônia Meire (PSOL), Sargento Byron (Republicanos) e Sheila Galba (Cidadania). Por outro lado, os vereadores Milton Dantas (PDT), Fabiano Oliveira (PP), Paquito de Todos (Solidariedade), Pastor Diego (PP), Professor Bittencourt (PDT), Ricardo Marques (Cidadania), Palhaço Soneca (PSD), Vinicius Porto (PDT) e Zezinho do Bugio (PSB) manifestaram-se contrários à proposta.
