Alinhado com as deliberações e os ideais do diretório estadual do Partido dos Trabalhadores, o senador Rogério Carvalho (PT) tem se posicionado como a principal liderança da oposição no estado e colaborado para que a sigla obtenha seu tão almejado protagonismo, para que deixe de ser apenas uma mera coadjuvante, e volte a ditar as políticas públicas em Sergipe e na capital, seguindo o destaque que tem a nível nacional com o parlamentar no Senado e com João Daniel na Câmara.
Para isso, o senador tenta recolocar o PT Sergipe em posições de comando no estado. Em 2022, por exemplo, Carvalho chegou ao segundo turno, quando obteve 582.940 votos na disputa ao Governo de Sergipe. Para 2024, ele tem articulado pela candidatura do partido à prefeitura de Aracaju. Com as indecisões de Márcio Macedo e Eliane Aquino, sua esposa, a jornalista Candisse Carvalho assumiu a dianteira do projeto e tem se posicionado bem em pesquisas de opinião pública, o que reflete o desejo de parcela do eleitorado lulista de ter um nome da sigla disputando o pleito, além, claro, o resultado das movimentações da legenda, do parlamentar e da comunicadora.
No entanto, apesar desses esforços, o PT enfrenta obstáculos conflitantes com suas deliberações e ideais, com um membro que visa justamente o contrário de seu desejo por protagonismo. O ministro Márcio Macedo, com acenos aos governistas que rompem os limites institucionais, deixa claro que há um alinhamento que sinaliza uma colaboração futura com o grupo.
Vale lembrar que o mesmo grupo vem tentando enfraquecer politicamente Rogério, buscando fragilizá-lo para 2026, quando poderá ser novamente um potencial candidato ao Governo.
Até as próximas eleições estaduais muitas águas irão rolar, inclusive por debaixo da ponte. No entanto, uma coisa é certa: Carvalho termina 2023 muito mais forte do que iniciou o ano, seja nacionalmente ou em Sergipe.
