Com o fim do mandato de Edvaldo Nogueira (PDT) como prefeito de Aracaju neste ano, o que não falta dentro do grupo governista são nomes buscando um lugar ao sol para sucedê-lo. No entanto, como já abordado pela Realce, o prefeito não abrirá mão de ter o secretário de Estado, Luiz Roberto (PDT), disputando a prefeitura da capital.
O secretário continua sendo a principal aposta do atual gestor para sua sucessão, embora ainda não haja uma definição concreta em meio às várias movimentações dos governistas. No entanto, como menciona Edvaldo, a decisão final sobre o nome do grupo caberá a ele- em um acordo construído com Fábio Mitidiei (PSD) desde as eleições 2022- que vem intensificando atividades na capital acompanhado por Luiz.
Para suavizar as tensões decorrentes dessa decisão, o grupo está adotando uma estratégia utópica para colocar dois de seus próprios candidatos no segundo turno da corrida pela prefeitura de Aracaju, como já abordado pela Realce, sobre o acordão do sistema.
O principal objetivo do acordão seria estabelecer a delegada Danielle Garcia (MDB) como vice na chapa de Luiz Roberto (PDT), indicado pelo atual prefeito da capital, para atrair parte do eleitorado de Emília Corrêa (PRD). Enquanto isso, o sistema tem dificuldade em adentrar no eleitorado lulista, que deverá naturalmente ser captado pelo nome escolhido pelo PT, Candisse Carvalho.
Com uma provável chapa composta por Danielle e Luiz, a expectativa era formar outro subgrupo forte, que disputaria com André Moura (UB) e Belivaldo Chagas (PSD), que devem ter Yandra (UB) na disputa. Os governistas almejam chegar ao segundo turno, em ações que literalmente buscam manipular o eleitorado aracajuano. No entanto, isso é algo extremamente improvável devido à rejeição massiva a André na capital e à presença dos já citados fatores supresas, Candisse e Emília, que podem impedir a ascensão dos governistas na disputa, levando a uma vitória da oposição, seja com um nome da esquerda ou da direita.