Tem sido consenso nos bastidores que o prefeito Edvaldo Nogueira (PDT) foi o principal responsável pela amarga derrota de Luiz Roberto (PDT) nas urnas em 2024, opinião que prevalece até mesmo dentro de sua própria base que, desde o início, criticou sua decisão de não abrir mão do pedetista como candidato, mesmo com outros nomes melhor posicionados numa eleição que foi claramente das mulheres.
Dentro do grupo, o consenso era de que Katarina Feitoza (PSD), sua vice em 2020, deveria ter sido a candidata a prefeita, não apenas por ser mulher, mas também por ser um nome mais conhecido e com melhores índices nos levantamentos internos.
No entanto, o prefeito seguiu com Luiz e, como se não bastasse, ainda fomentou uma maior divisão interna, pulverizando candidaturas para que elas, posteriormente, se unissem em torno do pedetista – um jogo extremamente perigoso que, ao final, custou-lhe caro, fazendo-o perder um grande capital político.
Além disso, em meio às tentativas falhas de emplacar Luiz a todo custo, mesmo após o povo aracajuano tê-lo rejeitado em 2022, Edvaldo também desencadeou um forte fogo amigo contra André e Yandra Moura (UB), o que agora, como consequência, o coloca na mira de várias CPIs na Câmara Municipal.
Ou seja, além de ser apontado como o responsável pelo resultado negativo do grupo, Edvaldo é também visto como o grande derrotado, já que isso lhe trará graves consequências para as eleições de 2026, quando almeja disputar uma vaga no Senado.