O recém-empossado ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Flávio Dino, de 55 anos, já delineou a composição de sua equipe de juízes auxiliares e colaboradores para seu gabinete na Corte Suprema.
Dino optou por três juízes auxiliares externos ao STF, nomeando Amanda Costa Thomé e Anderson Sobral, ambos juízes estaduais do Maranhão, e Américo Bedê Freire Júnior, juiz da 2ª Vara Federal Criminal de Vitória (ES), para comporem seu grupo de assessores diretos.
Além disso, o novo ministro trouxe consigo membros de sua equipe do Ministério da Justiça e Segurança Pública, incluindo a jornalista Rafaela Vidigal, que assumirá o cargo de chefe de gabinete no STF. Rafaela tem uma longa trajetória ao lado do ministro, acompanhando-o desde sua gestão como governador do Maranhão (2015-2022).
Dino tem o direito de nomear até 34 pessoas de fora do STF para integrarem seu gabinete, distribuídos entre 3 juízes de qualquer região do país, 14 em cargos comissionados – sendo 6 reservados para servidores públicos – e 17 funções comissionadas, com a maioria destinada a membros do Poder Judiciário da União.
Segundo o Poder360, o ministro pretende manter parte da equipe que trabalhava com a ministra Rosa Weber, a quem sucedeu na Corte. Essa escolha estratégica visa facilitar a transição, uma vez que Dino herdará o acervo processual deixado por ela, que, ao deixar o cargo, tinha apenas 46 processos sob sua responsabilidade, em parte devido à sua atuação como presidente do STF no último ano de sua gestão.
Nomeado por Lula em novembro de 2023, Flávio Dino sucede a ministra, que se aposentou em setembro do mesmo ano, com um mandato que pode se estender até 30 de abril de 2043, quando completará 75 anos.