Em uma posição fragilizada para as eleições 2024 em Aracaju, diante de sua alta rejeição na capital que, consequentemente, também influencia no desempenho de sua filha Yandra (UB) na disputa, o ex-deputado federal André Moura (UB) continua sua caçada intensa ao possíveis votos da vereadora Emília Corrêa (PRD), a fim de reverter sua situação e angariar mais capital político. No entanto, para outros analistas políticos, atacar a parlamentar não passa de mera vaidade de AM, que foi rejeitado por ela diversas vezes em suas investidas.
Com o intuito de minar o projeto de Emília e, por consequência, enfraquecê-la para a disputa, ele vem adotando uma estratégia que visa obter o apoio de pastores evangélicos envolvidos na política. Seu objetivo é conquistar votos dos religiosos, que representa uma parcela significativa do eleitorado da vereadora, que possui um perfil mais conservador e de direita, voltado principalmente para esse público, já que André tem uma barreira extremamente resistente diante do eleitorado lulista.
Vale lembrar que anteriormente, ao tentar atrair a vereadora para seu projeto político em 2023, André apostava na adesão de nomes da classe política aliados à parlamentar, com o objetivo de intimidá-la. No entanto, essa tentativa falhou, bem como suas movimentações para conquistar o comando de partidos da base de Corrêa, a exemplo do PSDB.
Desta vez, Moura mira no eleitorado de Corrêa, especialmente as lideranças evangélicas.