Sétima colocada nas urnas em 2022 na capital sergipana, apesar de ter sido a deputada federal mais votada em todo o estado, Yandra Moura (UB) caminha a passos largos para repetir o mesmo desempenho da última eleição, em Aracaju, mesmo com os investimentos exorbitantes em 2024, que incluem desde alinhamentos com lideranças até a construção de narrativas do “novo”, por ainda ter sua imagem fortemente vinculada ao seu pai e líder, André Moura (UB),
Além disso, sua candidatura também não consegue emplacar por enfrentar desafios por ter o ex-governador Belivaldo Chagas (Podemos) como vice, uma aposta em experiência que, no entanto, se revelou uma faca de dois gumes, trazendo mais desgaste do que benefícios à campanha.
Tanto Belivaldo quanto André são figuras “velhas” da política sergipana e, consequentemente, carregam alta rejeição, que deverá respingar na candidata do UB nas urnas.
No caso de Belivaldo, ele se tornou uma figura que carrega rejeição até mesmo dentro de seu próprio grupo político. Na eleição passada, por exemplo, foi afastado da campanha de Fábio Mitidieri (PSD), que, em um cenário já desfavorável, evitou associar sua imagem à do ex-governador na tentativa de reverter sua situação negativa na época.
Vale lembrar que a gestão de Belivaldo, em seu segundo mandato, foi desaprovada por 54,7% dos sergipanos, conforme levantamento realizado pelo Paraná Pesquisa em 2022.
Assim, a tarefa de Yandra em reverter sua rejeição em Aracaju para o pleito de 2024 se torna ainda mais desafiadora, apesar de seus esforços frustados para se desvincular da imagem de seu pai.