O ex-governador e ex-senador da República, Albano Franco, uma das maiores figuras políticas de Sergipe e do Brasil, celebra hoje, 22, seus 84 anos de vida dedicados ao serviço público e ao estado sergipano.
Filho de Augusto do Prado Franco e Maria Virgínia Leite Franco, Albano nasceu em 22 de novembro de 1940, em Aracaju. Sua trajetória política começou durante os anos de faculdade de Direito na UFS, onde, em 1964, assumiu a presidência do Centro Acadêmico Silvio Romero.
Formado em 1966, Albano foi eleito no mesmo ano deputado estadual pela Arena. No Legislativo, destacou-se como Presidente da Comissão de Constituição e Justiça em 1968 e Secretário Estadual da Aliança Renovadora Nacional.
A partir de 1971, ele assumiu importantes cargos em âmbito nacional, como a presidência da Confederação Nacional da Indústria (CNI) em 1980, no SENAI, SESI e no Conselho Superior do Instituto Euvaldo Lodi (IEL).
De 1982 a 1984, liderou a Diretoria do PDS em Sergipe e, em 1981, presidiu o Conselho Interamericano do Comércio e Produção (CICYP). Em 1982, Albano substituiu Lourival Batista no Senado. Posteriormente, foi eleito senador em 1985, onde presidiu a Comissão de Minas e Energia.
Ao desvincular-se do PDS em 1985, filiou-se ao PMDB e teve participação ativa na Assembleia Nacional Constituinte em 1987. Como governador de Sergipe, entre 1994 e 2002, deixou um legado de obras marcantes para o estado, consolidando sua trajetória como uma das principais lideranças políticas sergipanas.
Entre suas principais realizações como governador estão: a locação do Palácio de Despacho, denominado Palácio Augusto Franco, na Avenida Adélia Franco; a revitalização da rodovia do Sertão; a construção do Teatro Tobias Barreto, dos mercados de Aracaju e da Passarela do Caranguejo; a interligação da Atalaia com a Rodovia José Sarney; a duplicação da Rodovia Melício Machado e de várias adutoras que beneficiaram o estado.
Ele é reconhecido como uma das maiores figuras da política sergipana, acumulando diversas condecorações ao longo de sua carreira, incluindo o título de imortal da Academia Sergipana de Letras, a mais alta honraria intelectual do estado.