A presidente da Cooperativa de Transporte Alternativo de Passageiros do Estado de Sergipe (Coopertalse), Karina Andrade Barbosa, está sendo alvo de uma Ação Civil Pública do Ministério Público (MP-SE) por suspeita de desviar R$ 5 milhões.
Esse montante teria sido recebido por meio do Auxílio Emergencial à Gratuidade das Pessoas Idosas no Transporte Coletivo, previsto na Emenda Constitucional 123/2022. Contudo, de acordo com as acusações, o valor foi utilizado para quitar dívidas da cooperativa, em vez de ser integralmente destinado aos cooperados, como determina a legislação.
Conforme apontado na denúncia, mais de R$ 2,3 milhões permanecem sem repasse aos verdadeiros beneficiários.
Diante das irregularidades, o MP-SE pediu o afastamento imediato de Karina do cargo de presidente da Coopertalse. Além disso, a Promotoria requer o ressarcimento integral do valor desviado, argumentando que a gestão temerária compromete não apenas os interesses dos cooperados, mas também a eficiência dos serviços públicos relacionados ao transporte coletivo.
A Promotoria também destacou que essa prática configura uma violação flagrante do compromisso com a gratuidade assegurada aos idosos no transporte público.