Chegou a redação da Realce, na noite de ontem, 18, que, após a reunião governista, ficou definido que o grupo terá dois candidatos ao Senado- Jackson Barreto (MDB) e Laércio Oliveira (PP). No entanto ainda existem indefinições que serão ajustadas definitivamente durante essa semana.
Para não correrem o risco de desembarques com munição de discurso de rejeitado, a base aliada decidiu pelos dois nomes. Jackson pediu para pensar e dar uma resposta até a próxima quinta-feira, 21, enquanto Laércio aceitou a decisão imediatamente.
Laércio acatou de imediato a decisão do grupo porque não poderia mais disputar vaga de deputado federal em função de ter cedido suas bases nos acordos com os pré-candidatos do Progressistas, a exemplo de Thiago de Joaldo, que recebeu a maior parcela desses aliados de Oliveira- essa questão será tema de outra veiculação da Realce.
Do outro lado, Jackson pediu mais tempo para pensar e discutir com aliados e familiares o novo cenário que lhe foi imposto por não ter segurança de bons resultados com o grupo dividido para senador.
A experiência política de JB, exposta nessa sua indefinição, faz qualquer analista político chegar à conclusão que caso os governistas tenham dois nomes disputando a vaga do Senado, dificilmente conseguirão eleger um deles. Nesse cenário, o vencedor seria de Valadares Filho (PSB), Danielle Garcia (Podemos) ou Eduardo Amorim (PL). Esse último fica no páreo com a possível candidatura de Valmir de Francisquinho (PL) ao Governo de Sergipe, que levaria Amorim por tabela devido ao fenômeno eleitoral que o ex-prefeito de Itabaiana se transformou.