Recentes dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho, colocam em xeque as propagandas oficiais do Governo de Sergipe sobre o sucesso na geração de empregos no estado. Ao contrário das alegações, os números mostram que os sergipanos enfrentam dificuldades para assinar carteira.
Em maio passado, por exemplo, apenas Sergipe e Alagoas registraram mais demissões do que contratações com carteira assinada, evidenciando um cenário preocupante para o mercado de trabalho local.
Os dados revelam que Sergipe encerrou o mês de maio com a perda de 172 postos de trabalho. No acumulado do ano, foram criadas 1.632 vagas. Já os últimos 12 meses acumulam 11.831 postos gerados. O estoque de empregos no mês ficou em 298.433 vagas.
Além disso, as estatísticas revelaram que a capital do estado teve um desempenho pouco satisfatório no primeiro semestre deste ano, gerando apenas 3.336 ocupações, colocando-a como o terceiro pior resultado da região Nordeste.
Ou seja, mesmo o governo de Sergipe se vangloriando pela promoção de empregos temporários durante os festejos juninos, o impacto foi efêmero, com muitos desses postos de trabalho sendo encerrados logo após o término das festividades. Como resultado, os trabalhadores informais voltaram a depender da caridade dos sergipanos para sobreviver, expondo a falta de cumprimento das expectativas e levantado questionamentos e críticas sobre a gestão do governador Fábio Mitidieri (PSD).