O empresário David Sampaio Barreto, ligado à Essenza, esclarece que está ativamente envolvido na construção em colaboração com as Associações Pró-Moradia. Esse modelo traz consigo duas características fundamentais: autofinanciamento e customização.
Segundo David, a participação da Essenza foi motivada pelo convite para assumir essa responsabilidade, independentemente de sua relação com a construtora Santa Maria. Ele enxerga valor nessa abordagem, destacando que a customização e o autofinanciamento do modelo associativo geram satisfação entre os futuros proprietários.
No entanto, David ressalta que críticas surgiram devido ao modelo adotado. Ele refuta alegações de que esse modelo é perigoso e aponta que historicamente as falhas no modelo associativo são comparativamente menores às da incorporação. Diante disso, ele argumenta contra o “desejo tirânico” de descartar um modelo baseado em preocupações pontuais.
Por fim, David da Essenza critica o presidente da Aseopp, Luciano da Celi, enfatizando que os problemas são raros e que a resolução adequada é através do Judiciário, rejeitando a noção de que alguém deve se autoproclamar como um “salvador da pátria”. “É preciso ver que os problemas são muito poucos. E se der um problema, não cabe a você simplesmente erradicar um modelo porque existe a chance de, talvez um dia, lá na frente, ter uma possibilidade de haver algum problema. O mecanismo oficial de ajustar um problema é o Judiciário, que vai decidir. Não cabe a você se intitular o ‘salvador da pátria’. Isso não existe”, finalizou.
A Realce trará também os posicionamentos de outros envolvidos na polêmica que envolve os modelos imobiliários associativo e de incorporação, como Luciano Barreto (CELI).