O pré-candidato a governador de Sergipe Valmir de Francisquinho (PL) recorreu no último dia 30 de junho ao STF (Supremo Tribunal Federal), em relação ao processo que pode tirar ele e o seu filho, o ex-deputado estadual Talysson Costa (PL), das eleições 2022. Valmir, que se tornou um raro fenômeno eleitoral, lidera todas as pesquisas de intenção de voto e era dado como certa sua vitória já no primeiro turno.
Mesmo com a decisão desfavorável no TSE (Tribunal Superior Eleitoral), Valmir vem dando seguimento a sua pré-candidatura ao Governo de Sergipe. A distribuição do recurso foi dirigida ao ministro Luiz Roberto Barroso. No processo, ainda estão inclusos o atual deputado estadual Robson Viana (PT), que assumiu devido à cassação de Talysson, e o Partido Social Democrático (PSD), do pré-candidato governista Fábio Mitidieri, que vem sendo acusado de praticar perseguição política a Francisquinho juntamente com o seu agrupamento.
A pré-campanha de Francisquinho está disposta a travar uma batalha judicial para manter o projeto político do ex-prefeito de Itabaiana, que se tornou um fenômeno de popularidade entre os sergipanos. Porém, com a possibilidade de o impedimento ser mantido, o eleitorado tenta especular quem substituiria Valmir em 2022. No xadrez eleitoral, quem mais vem sendo ventilada como opção é a vereadora de Aracaju Emília Corrêa (Patriotas), que há anos luta na trincheira oposicionista. O grupo também tem outras peças com cacife político, além de possivelmente ter Danielle Garcia (Podemos) na chapa majoritária. No entanto, Francisquinho garante que não há plano B e irá lutar para o desejo popular ser respeitado.