Após tentar emplacar seu então candidato, Luiz Roberto (PDT), a todo custo na disputa por sua sucessão, o atual prefeito Edvaldo Nogueira (PDT), prestes a encerrar uma longa hegemonia na capital, já começa a sofrer os grandes prejuízos de seu jogo perigoso, podendo se complicar ainda mais no próximo ano, quando deverá ser alvo de CPIs na Câmara Municipal, numa clara consequência de seu intenso fogo amigo contra André Moura (UB) no primeiro turno das eleições de 2024.
As informações que circulam nos bastidores são de que há uma articulação política da base do ex-deputado, que possui vários aliados na Casa, para que até três comissões sejam instauradas em 2025 para investigar supostas irregularidades da gestão de Edvaldo.
Uma delas já veio à tona durante as eleições, quando o vereador Isac (UB), da base de Yandra Moura (UB), denunciou indícios de superfaturamento para a compra de notebooks e plataformas educacionais pela gestão de Edvaldo, além de favorecer certas empresas na licitação nº 126/2023, realizada pela Secretaria Municipal de Educação (Semed).
Em setembro, o parlamentar afirmou que já possuía as assinaturas necessárias para instaurar a CPI neste ano, logo após o resultado das eleições.